Para ser um jovem útil a sociedade não é preciso ser um DeMolay, mas para ser um DeMolay é preciso ser um jovem útil a sociedade.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Texto: Uma Mensagem a Garcia


Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória como o planeta Marte no seu periélio. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente tinha que tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto o quanto antes. Que fazer?
Alguém lembrou ao Presidente: "Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan ".
Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito, e, após quatro dias, saltou, de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão, para depois de três semanas, surgir do outro . lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregando a carta a Garcia - são cousas que não vêm ao caso narrar aqui pormenorizadamente. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta para ser entregue a
Garcia; Rowan pegou da carta e nem sequer perguntou: " Onde é que ele está?"
Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem instrução sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altivo no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia.
O General Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada cousa e fazê-la.
Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito parecem ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe como auxiliar um anjo de luz.
Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Estás sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: "Queira ter a bondade de consultar a enciclopédia e de me fazer uma descrição sucinta da vida de Corrégio ".
Dar-se-á o caso do empregado dizer calmamente: "Sim, Senhor" e executar o que se lhe pediu?
Nada disso! Olhar-te-á perplexo e de soslaio para fazer uma ou mais das seguintes perguntas:
Quem é ele?
Que enciclopédia?
Onde é que está a enciclopédia? Fui eu acaso contratado para fazer isso ?
Não quer dizer Bismark?
E se Carlos o fizesse?
Já morreu?
Precisa disso com urgência?
Não será melhor que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure o que quer?
Para que quer saber isso ?
E aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas, e explicado a maneira de procurar os dados pedidos e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Garcia, e, depois voltará para te dizer que tal homem não existe. Evidentemente, pode ser que eu perca a aposta; mas, segundo a lei das médias, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que Corrégio se escreve com "C" e não com "K ", mas limitar-te-ás a dizer meigamente, esboçando o melhor sorriso.` "Não faz mal; não se incomode ", e, dito isto, levantar-te-ás e procurarás tu mesmo. E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez da vontade, esta atrofia de disposição de solicitamente se pôr em campo e agir - são as cousas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam de ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de se não o fizer, ser despedido no, fim do mês. Anuncia precisar de um taquígrafo, e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar - e; o que é mais, pensam que não é necessário sabê-lo.
Poderá uma pessoa destas escrever uma carta a Garcia?
"Vê aquele guarda-livros", dizia-me o chefe de uma grande, fábrica.
"Sim, que tem? "
"É um excelente guarda-livros. Contudo, se eu o mandasse, fazer um recado, talvez se desobrigasse da incumbência a contento, mas também podia muito bem ser que no caminho entrasse em duas ou três casas de bebidas, e que, quando chegasse ao seu destino, já não se recordasse da incumbência que lhe fora dada ".
Será possível confiar-se a um tal homem uma carta para entregá-la a Garcia?
Ultimamente temos ouvido muitas expressões sentimentais externando simpatia para com os pobres entes que mourejam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata do trabalho honesto, e tudo isto, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que estão no poder.
Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num baldado esforço para induzir eternos desgostosos e descontentes a trabalhar conscienciosamente; nada se diz de sua longa e paciente procura de pessoal, que, no entanto, muitas vezes nada mais faz do que "matar o tempo ", logo que ele volta as costas. Não há empresa que não esteja despendindo pessoal que se mostre incapaz de zelar pelos seus interesses, a fim de substituílo por outro mais apto. E este processo de seleção por eliminação está se operando incessantemente, em tempos adversos, com a única diferença que, quando os tempos são maus e o trabalho escasseia, a seleção se faz mais escrupulosamente, pondo-se fora, para sempre, os incompetentes e os inaproveitáveis. É a lei da sobrevivência do mais apto. Cada patrão, no seu próprio interesse, trata somente de guardar os melhores - aqueles que podem levar uma mensagem a Garcia.
Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra precisa para gerir um negócio próprio e que ademais se torna completamente inútil para qualquer outra pessoa, devido à suspeita insana que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada uma mensagem a Garcia, retrucaria provavelmente: "Leve-a você mesmo".
Hoje este homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em quase petição de miséria. No entanto, ninguém que o conheça se aventura a dar-lhe trabalho porque é a personificação do descontentamento e do espírito de réplica. Refratário a qualquer conselho ou admoestação, a única cousa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota de número 42, sola grossa e bico largo.
Sei, não resta dúvida, que um indivíduo moralmente aleijado como este, não é menos digno de compaixão que um fisicamente aleijado. Entretanto, nesta demonstração de compaixão, vertamos também uma lágrima pelos homens que se esforçam por levar avante uma grande empresa, cujas horas de trabalho não estão limitadas pelo som do apito e cujos cabelos ficam prematuramente encanecidos na incessante luta em que estão empenhados contra a indiferença desdenhosa, contra a imbecilidade crassa e a ingratidão atroz, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar.
Dar-se-á o caso de eu ter pintado a situação em cores demasiado carregadas? Pode ser que sim; mas, quando todo mundo se apraz em divagações quero lançar uma palavra de simpatia ao homem que imprime êxito a um empreendimento, ao homem que, a despeito de uma porção de impecilhos, sabe dirigir e coordenar os esforços de outros e que, após o triunfo, talvez verifique que nada ganhou; nada, salvo a sua mera subsistência.
Também eu carreguei marmitas e trabalhei como jornaleiro, como, também tenho sido patrão. Sei portanto, que alguma cousa se pode dizer de ambos os lados.
Não há excelência na pobreza de per si; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.
Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. E o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranquilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas, e sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja entregá-la ao destinatário, esse homem nunca, fica "encostado" nem tem que se declarar em greve para, forçar um aumento de ordenado.
A civilização busca ansiosa, insistentemente, homem nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, ser-lhe-á de conceder. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso: Precisa-se, e precisa-se com urgência de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia.
HELBERT HUBBARD

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mensagem de reflexão : A Maçonaria não deveria existir.

Dia desses fui acompanhar a sindicância de um menino de 14 anos, pretendente a ser iniciado na Ordem DeMolay no Capítulo do qual faço parte. Estávamos em um grupo de 4 pessoas para esta sindicância. Além de mim, iam meu filho e mais dois DeMolays. Chegamos na casa do menino e a sindicância começou como começam todas as sindicâncias, os DeMolays explicando ao candidato o que é a Ordem, como ela se iniciou, seus preceitos, as virtudes que são cultuadas, etc, etc...
Na minha posição de Tio eu só escutava as explicações, acompanhava as perguntas curiosas e as respostas bem fundamentadas.
Porém, eu percebia que o candidato ficava incomodado com as respostas e acabava questionando com mais ênfase determinados pontos até que ele perguntou:
“- Ok, vocês me explicaram que a Ordem DeMolay prega o respeito a Pai e Mãe, quer que sejamos cidadãos patriotas, tolera e respeita todas as religiões e etc, mas eu não preciso ser DeMolay para fazer isso, pois isso é que meus pais têm me ensinado desde pequeno. Então, por que eu precisaria ser iniciado na Ordem para continuar fazendo o que eu já faço?”
Se não fosse a seriedade do momento teria sido engraçado, pois tanto meu filho quanto os outros dois DeMolays ficaram com aquela cara de “putz, é verdade, eu não tinha pensado nisso. E agora, o que eu respondo?”.
Aí todo mundo olhou para mim, esperando uma ajuda na resposta e eu fui obrigado a dizer algo. Mas eu acho que eles não esperavam a resposta que eu dei. Disse assim:
“- Sabe, eu já me fiz essa pergunta algumas vezes e só pude concluir uma coisa: A Maçonaria não deveria existir, assim como a Ordem DeMolay também não deveria existir”.
Nossa!!! a cara de pânico dos meninos era hilária. No mínimo eles pensaram “Este cara ficou doido. A gente vem tentar trazer mais um membro para nossa Ordem e ele diz que ela deveria acabar? Ele deve ter ficado maluco”. Aí eu tive de continuar a explicar minha “teoria”:
“- Na verdade as pessoas não deveriam precisar ser lembradas a todo momento que elas devem ter respeito pelo seu país, sua família ou ao próximo. Aliás deveria ser a coisa mais normal do mundo nós nos reunirmos para arrecadar fundos para ajudar um orfanato. Aliás, mas aliás mesmo, se o mundo fosse diferente, nem deveriam existir orfanatos, pois não deveriam existir crianças abandonadas pelos pais.
Nós deveríamos sair à rua e não deveria ser normal querermos brigar com o motorista de outro carro por causa de uma vaga para estacionar. Ninguém deveria desconfiar da honestidade de outra pessoa, porque a desonestidade não deveria existir.
Eu não deveria colocar portões na minha casa e me fechar dentro de uma gaiola para evitar ser assaltado, porque a violência não deveria existir. Ninguém deveria temer sair de casa com a camisa do seu time de futebol preferido, com medo de ser espancado até a morte por uma meia dúzia de imbecis que usam uma camisa de outro time.
Mas, infelizmente, este mundo que acabei de comentar não existe e somos expostos diariamente a tantas influências negativas que temos de procurar uma forma de nos unirmos a pessoas que ainda cultuam algum tipo de preceitos e valores morais e que pensem como nós. E para isso que existe a Maçonaria e a Ordem DeMolay, por exemplo.
Lá somos lembrados a continuar usando tudo de bom que aprendemos com nossos pais e nos são “relembrados” alguns outros valores que acabamos esquecendo com a correria da vida.
No dia que o ser humano aprender a respeitar ao próximo eu proponho o fim da Maçonaria e de todas as Ordens semelhantes. Enquanto isso seria um prazer ter você conosco.”

Hoje este candidato não é mais candidato, pois foi iniciado DeMolay logo depois. Mas o que mais me deixou feliz foi escutar esta minha teoria repetida por um dos meninos que estavam participando daquela sindicância para outro candidato à Ordem DeMolay, dias depois. Ou seja, até que esta teoria não é tão maluca assim, pois mais alguém concorda com ela.

Esta história foi narrada por um Maçom desconhecido, mas ela deve ser muita divulgada entre nós...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

I Conamesco do Estado de Pernambuco


Nos dias 05 e 06 de fevereiro, a cidade pernambucana de Caruaru foi sede da primeira edição do Conselho de Aprimoramento de Mestres Conselheiros, batizado de Conamesco pelo Estado de São Paulo, onde o evento foi criado. “A partir da próxima edição, a presença dos Mestres Conselheiros será obrigatória para assumirem a função”, afirmou o Grande Mestre Estadual de Pernambuco, Welson Jorge.

O I Conamesco de Pernambuco contou com o empenho do Mestre Conselheiro Estadual, Alberto Vieira, apoiado pelo Past Grande Mestre Estadual de Sergipe e seu pai, Alberto Vieira. O Grande Mestre Nacional, Carlos Eduardo Braga, participou do evento, em companhia do Mestre Conselheiro Nacional, Rodrigo Lins, e aprovou a organização. “Estou muito feliz por ver em meu Estado um evento desse porte e com o objetivo de formar as lideranças juvenis”, comentou Braga.


Fonte DeMolay Brasil

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que é a Ordem da Cavalaria?


Consiste em um programa de aperfeiçoamento de demolays mais velhos, e aqui, nos detemos à necessidade de restringir esse objetivo ao seu verdadeiro propósito. A Ordem da Cavalaria é um verdadeiro laboratório filosófico da Ordem DeMolay, onde os jovens têm a oportunidade de aprimorar seus estudos através de debates filosóficos sobre variados assuntos da ordem, como ritualística, história da Ordem DeMolay e da Cavalaria, assuntos da atualidade dos jovens, relacionando-os aos elementos filosóficos da Ordem, entre outros.
De forma análoga à vida escolar, podemos dizer que a Cavalaria está na vida de um Demolay como uma Pós-Graduação na vida de um estudante, já que esta não substitui a necessidade de uma graduação, mas amplia o campo de conhecimento e as oportunidades de trabalho. Assim, o jovem cavaleiro tem a chance de vivenciar novas experiências com maior troca de informações sobre assuntos que, muitas vezes por questão de tempo, outras necessidades e até mesmo diferenciação de graus, não são pertinentes a um Capítulo Demolay.
Por ser dedicado ao estudo e ao conhecimento, o tempo das reuniões na Ordem da Cavalaria é escasso para assuntos administrativos, o que justifica o fato dos Priorados não praticarem ações de filantropia ou eventos para arrecadação de dinheiro; tais atividades são delegadas aos capítulos.
Não cabe aos Priorados, ao contrário do que se costuma pensar, dar regularmente instrução aos capítulos, uma vez que essa tarefa cabe aos oficiais da Ordem Demolay. Os estudos feitos pelos Membros da Ordem da Cavalaria podem sim ser repassados aos capítulos, a título de fomentação cultural dos membros.
Cita-se a oportunidade do Priorado realizar atividades conjuntas para a integração dos capítulos, como campeonatos esportivos, ou ainda outros eventos similares. Porém não se pode perder o foco da real finalidade dessa instituição.


Cavalaria – Honraria ou Outra Ordem?
  
         Antes de qualquer explicação, devemos deixar claro aqui que a Cavalaria consiste em uma outra Ordem, subordinada à Ordem Demolay, ou seja, uma Organização Afiliada. Assim, o Priorado deve caminhar de forma simultânea ao Capítulo, sem interferir na administração do mesmo.
         Também deve ficar claro que, conforme orienta nosso Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem Demolay para a República Federativa do Brasil, “...O título de Membro da Ordem dos Cavaleiros não deve ser considerado honorário ou como um prêmio por trabalho no Capítulo ou Demolay...”.
        

Ritualística

         Por ser uma ordem iniciática, a Cavalaria pratica ritos próprios, com simbologia voltada à transmissão de seus ensinamentos às mentes dos jovens cavaleiros, dando especial ênfase à prática das sete grandes luzes (nome dado às virtudes cardeais dentro de um convento) e à liderança consagrada dentro dos ideais de nobreza e lealdade.
         Composta por graus, a ritualística da Cavalaria é diferente daquela praticada dentro do capítulo, com diferentes cargos, objetivando reuniões mais livres aos debates e estudos. Quase não há trabalhos administrativos dentro de um Priorado. Entretanto, assim como a ritualística dos capítulos, essa deve obedecer estritamente o que é expresso nos rituais, uma vez que somente assim é possível que sejam passadas, de forma verdadeiramente eficaz, as mensagens implícitas a nossos trabalhos.


Paramentos dos Cavaleiros

         Por ser uma outra Ordem, que trabalha como uma Organização Afiliada à Ordem Demolay, durante as reuniões de um Priorado não são usadas as capas que tradicionalmente usamos nos capítulos. Os oficiais utilizam colares, de tamanho padronizado, confeccionados de tecido verde, contendo o brasão da Ordem da Cavalaria; os cavaleiros que não ocupam cargo usam faixas brancas, com orlas vermelhas, contendo também o brasão da Ordem. Todos usam calças sociais pretas lisas, camisas brancas de mangas compridas, sapato social preto, meias pretas, cinto preto e gravata preta lisa, conforme os demolays ativos de um capítulo. Não são usadas jóias simbolizando os cargos dentro de um Priorado.
         É permitido, durante as reuniões, o porte de espadas de pontas arredondadas e sem corte, por todos os cavaleiros, oficiais ou não. É vetado o uso de luvas por parte dos cavaleiros, sendo também proibido o uso de qualquer paramento da Ordem da Cavalaria dentro de um evento ou reunião, pública ou fechada, da Ordem Demolay. Apenas é permitido ao ICC de um Priorado utilizar seu colare de ICC em cerimônias Públicas da Ordem DeMolay ou outras ordens, pois eles são representantes de seus Priorados e seus Estados.